domingo, maio 01, 2016

Os 10 Figurinos mais Legais do Mundo Pop!

Em abril faleceu o cantor Prince, que andava bem sumindo mas sua morte deixou todo mundo em choque, afinal ele tinha somente 57 anos. Uma pena. Quando sua morte foi divulgada acabou chovendo uma serie de homenagens na rede e me chamou a atenção que todas as fotos postadas eram do figurino de Purple Rain. Ele tinha um visual bem exótico e fiquei pensando quantos outros artistas utilizam o figurino como marca própria, uma identidade capaz de promover uma associação imediata no seu publico.
A lista ficou grande, mas elegi os 10 artistas que achei mais legais:
 
1)PRINCE
 
O cabelo, o bigode, as calças boca-sino, camisa abertona... Tudo isso é muito Prince.
Todo exotismo deste figurino "conversava" com perfeição ao jeitão excêntrico do cara. Ou vocês não se lembram que teve uma época em que ele deixou de se chamar Prince para ser um "símbolo" e tirou quase tudo dele da internet? Dava pra ter um visual basicão? Não dava!
 
 
 
2) NEY MATOGROSSO:
 
Nosso melhor exemplo nacional de figurino que fala por si só. Os figurinos do show são criados pelo próprio Ney e já teve até exposição de seus tantos figurinos de sucesso.
Só de pensar que na década de 70 ele entrou no palco somente de tapa-sexo (alô, ditadura!), eu penso que tamanha ousadia realmente está reservada para os que estão a frente de seu tempo, né não?
 
 
 
3)MICHAEL JACKSON:
 
Não preciso nem me aprofundar no obvio, né?
Não teve cantor na história capaz de criar a própria identidade através do figurino de forma tão eficiente.
Eu, você e todo mundo associa automaticamente o Michael Jackson quando vemos uma calça curta com meias brancas, jaqueta de couro vermelha e suas jaquetas elaboradíssimas de ares militares.
Além do gênio na música, ele era um perfeccionista e cuidava atentamente de tudo e com seu próprio figurino não foi diferente. Quero muito ler o livro escrito pelo figurinista dele mas o preço ainda está bem salgado para o meu bolso...
 
 
 
4)BEYONCÉ:
 
Falou Beyoncé, já vem na mente um mulherão de body bordado, meia arrastão e cabelão ao vento, certo? kk
Não tem como ser diferente. Ela simplesmente criou esse estilo "gostosona de cabaré". Depois dela veio uma legião de cantoras pop adotando exatamente o mesmo estilo.
Nunca fui num show dela, mas se eu dia eu for e ela estiver com outro visual e com o ventilador desligado juro que peço meu dinheiro de volta. Juro! kkk
 
 
 
5)FLORENCE:
 
Desde que estourou a banda (Florence and the Machine), ela sempre criou frisson na mídia sobre o figurino nos shows. Ela sempre se cercou de estilistas mega badalados que criavam peças exclusivas para seus shows. Foi ela quem ajudou a popularizar aquelas famigeradas tiaras de flores. Todo visual que eu chamo de "folk-fada-fashion" sempre serviram como referência de gente descolada a la Coachella. Mas vou confessar que também roubaria fácil todo armário dela (e o cabelão ruivo também).
 
 
 
6)KATE PERRY:
 
Desde as primeiras aparições e clipes, ela sempre ajustou redondinho o seu estilo. Ela tem um "quê" de pin-up divertida. Ela muda de cabelo como quem muda de batom e tem um figurino quase infantil mas muito moderno e sexy.
 
 
 
7)BJORK:
 
Esse exemplo eu não poderia deixar de citar. Eu não faço ideia do que ela canta mas quando se fala em Bjork já vem na mente de todo mundo o pensamento : "Não é aquela de vestido de cisne do Oscar?"
Até hoje ela aparece na mídia não por suas músicas mas por conta dos seus figurinos de show extremamente excêntricos mas muito bem produzidos por estilistas famosos e com custos altíssimos.
 

 
 
8)MICHAEL BUBLÉ:
 
Ainnn, esse eu amo! kk
Ele tem um nicho muito bem definido com um jeitão meio "Frank Sinatra Moderno" que combina muito bem com os smokings e ternos impecáveis que ele usa em suas apresentações. Ele é de uma elegância que não se vê mais hoje em dia. Um lord.
Esse estilo combina tanto com ele que quando ele posta umas fotos casuais no seu Instagram, nem parece ele!
 
 
 
9) SURICATO:
 
Me lembro da primeira vez que eles se apresentaram no Superstar. Eles entraram no palco com um visual 100% folk. As barbas, as mantilhas mexicanas, os chapéus. Tudo afinava perfeitamente com aqueles instrumentos exóticos e com o som produzido. Páhhhh! Eles deram a tacada certeira! Além dos caras serem realmente bons, digo tranquilamente que o visual deles contribui muito para construção do conceito da banda. Eu achei genial!
 
 
 
10) SPICE GIRLS:
 
Como fã que sou, quando soube que elas iriam se apresentar nas Olimpíadas de Londres longos anos depois do fim do grupo a primeira curiosidade que me pegou: Como seria o figurino delas?
Quem curtiu o grupo na época sabe que a diferença de identidade delas era principalmente definida pelo visual. Como seria traduzido para os dias atuais o estilo de cada uma delas de forma moderna? E o resultado na minha humilde opinião de tiete, ficou incrível. #voltaspicegirls
 
 
 
E aí? Gostaram da seleção? Faltou alguém? Certamente sim. kkk
 
Fico pensando quantos artistas talentosos que estão aí batendo cabeça para estourar e que simplesmente ignoram a ferramenta do figurino para se sobressaírem e conseguirem passar pelo temido funil do sucesso. Tiro por esses programas tipo The Voice e Superstar. Podem reparar. A maioria se veste modo taããão previsível que chega a dar sono. zzzzzz
 
Beijas
 
Eliana
 

sábado, abril 16, 2016

Eu que fiz: Reciclando Vestido Gongado em Saia Linda!

Vocês já repararam no movimento geral que estamos passando em 2015/2016 que nos faz pensar, ou melhor, desconstruir todas as nossas verdades que até então tínhamos como absolutas? Nisso, as redes sociais tem um papel lindo. Me corrijam se eu estiver errada, mas as pautas do momento são empoderamento feminino, as questões de gênero, slow fashion... Tudo relacionado a forma como consumimos está sendo repensada e deixando o povo de marketing surtando e dando vários tiros n'água.
O "consumir moda" mudou para mim radicalmente depois que assisti um documentário no NetFlix chamado "The True Cost". Ele questiona a forma a qual uma peça pode custar tããão pouco e como o consumo desenfreado de uma moda descartável acaba com a nossa saúde e com a saúde do planeta. Sem falar nos maus tratos e condições escravas da mão de obra. Mas o que mais me deixou perplexa foi descobrir que a indústria têxtil é a segunda no mundo que mais polui! #chocada
Pois bem. Junta-se a esse quadro uma crise financeira avassaladora e lojas vendendo sempre naquele esquema "mais do mesmo". Tudo isso engrossa o coro para que a gente cada vez mais pise no freio e consuma menos e melhor. Me corrijam se eu estiver errada, mas eu não vejo mais aquele boom de blogueiras postando uma saia nova e em seguida uma legião de seguidoras correndo desesperadas para comprar igual, mesmo que o armário já tenha dezenas de saias parecidas. Ainda bem.
Acreditem ou não, consumir indiscriminadamente se tornou uma cafonice só. A ideia de que repetir roupa é coisa de pobre é mais cafona ainda. Chique é comprar uma peça boa e atemporal e repetir quantas vezes necessárias, porque peça boa tem caimento impecável, tecido bacana e tem o seu estilo. Simples assim.
Mas eu escrevi esse "textão"  porque eu quero falar da Gabriela Mazepa e seu projeto "re-roupa" que transforma resíduos da indústria têxtil em peças incríveis. Além disso, ela eventualmente faz oficinas onde as pessoas levam uma peça já sem uso e ela (e sua equipe de costura) transforma aquela peça para se tornar usável novamente. Ou seja, ao invés de uma peça ficar estacionada no fundo do armário ou virar lixo, ela é transformada numa nova peça linda e fashion. Isso significa roupa nova sem precisar consumir. O planeta e nosso bolso agradecem, né? Infelizmente eu não cheguei a fazer essa oficina, mas a ideia me pegou de jeito e resolvi botar a mão na massa também.
 
Minha irmã iria jogar este vestido horroroso fora. Ele é meio riponga e foi comprado há muito tempo no Saara e cujo caimento é sofrível. Mas ele tem uma estampa linda e é daquele algodão que veste gostoso no corpo, sabe? Vi potencial nele e trouxe pra casa.

 
 Desculpem a qualidade sofrível da foto, mas já é o suficiente para perceber que ele não valoriza absolutamente nada e tem um plissado na barriga que parece roupa de grávida! Horrível.
 
Resolvi desmontar o vestido e aproveitar o tecido cuja estampa é bem bacana. Acho que ela tem um climão meio "Totem", meio "Cantão", não sei... Eu gosto bastante dela.
Queria aproveitar a barra toda que é marrom mas uma saia larga, rodada e plissada manteria um caimento ruim então cortei uma saia enviesada e a barra foi embora, mas o caimento ficou outro. Vê só:

 
 
Fiquei muito satisfeita de ter ganho uma saia nova e linda sem gastar absolutamente um centavo. :-)
Claro que  eu sei que quem não costura vai precisar da ajuda amiga da costureira da rua, da mãe, da tia... Enfim... Mesmo que pague pelo serviço, você estará economizando $, evitando mais um descarte no planeta, dando um novo significado a uma peça antiga (que muitas vezes guarda boas memórias) e consumindo menos. Olha que beleza.

Agora, eu acho que para a escolha da peça algumas questões devem ser consideradas. Não adianta querer montar uma nova peça num tecido já desbotado, manchado ou cheio de bolinhas. Se for malha, não é qualquer máquina que costura. Então complica.
Também não adianta querer reinventar a roda querendo alguma peça difícil, que geralmente precisa de mais tecido do que você tem na peça antiga. A nova peça também não pode ficar com cara de gambiarra, senão você vai implicar e a bendita vai continuar estacionada no fundo da gaveta. Sugiro pensar numa peça simples que você saiba que fica sempre bem em você.  Levar junto uma peça igual de como você quer para a costureira evita erros e frustrações, certo?
 
Que tal? Gostaram da ideia?
Na próxima arrumação de armário, pensem bem antes de sair descartando potenciais tesouros que só precisam ser pensados e vistos de formas diferentes, ok?
 
Beijas
Eliana

domingo, março 20, 2016

Biografias Inspiradoras: Betty Halbreich e Iris Apfel - a Arte de se Manterem Ativas!

Passei uma semana respirando nostalgia e histórias de vida inspiradoras.
Por indicação de outros blogs, devorei em 3 dias o livro "Um Brinde a Isso - Uma Vida Dedicada ao Estilo", a biografia de Betty Halbreich.
A isca que nos faz comprar o livro é pela questão da moda, afinal ela é um talento nato para a coisa, sendo até hoje a personal shopper da Bergdorf Goodman do alto dos seus 86 anos. Tudo que se fala hoje sobre consultoria de estilo, a importância do caimento das roupas, a besteira que é comprar uma peça somente pela marca... Tudo isso que é falado hoje ela já apontava na década de 60.
Mas no segundo capítulo em diante a gente vai se apaixonando (e sofrendo junto) com todos os muitos dramas da vida dela!
Para além dos seus conhecimentos sobre moda, ela nos passa algo muito maior em termos profissionais. A preocupação com a excelência no trabalho, a importância do networking (ela nem conhecia o termo e já fazia isso desde sempre) e como o cuidado com a própria aparência é capaz de passar a credibilidade suficiente para que pessoas acreditem que você seja capaz de fazer um determinado trabalho mesmo que verbalmente você afirme o contrário (!?!)
Isso sem falar que a mulher é uma sobrevivente, tanto quanto a questão da saúde (o drama vai de pólio, passa por tentativa de suicídio a câncer de mama...) quanto a questões emocionais como o fim de um grande amor, a solidão e a distante relação com os filhos. #tudospoiler


Terminar as 299 páginas deste livro é como se despedir de uma amiga que nos foi íntima nos últimos dias. Adoro quando leio um livro que deixa aquele gosto de "quero mais" quando eu termino a última página. Esse é um deles!
 
                                                     ****
 
Por total "vibe-terceira-idade", acabei vendo o documentário da vida de Iris Apfel no Netflix.
Nossa! Que respeito e admiração eu tenho pelas pessoas que foram transgressoras numa época tão complicada quanto o início do século passado. Vamos combinar que ser transgressora hoje é moleza se comparado aquele tempo, né não?
Vocês conseguem imaginar uma mulher que nasceu no início do século passado que não queria se casar oficialmente e que optou não ter filhos?!?
A Iris Apfel, hoje com 94 anos, dá uma verdadeira aula de criatividade, disposição e lucidez. Hoje se permite vestir o que quiser e como quiser e por toda bagagem cultural e seu gosto exótico, se tornou ícone fashion. Culta, humorada, perspicaz, ela é um evento!
O mais lindo de tudo é que teve um homem ao seu lado que aceitou passar a vida a idolatrando e tornando viável todos os devaneios dela. Dói muito ver o amor entre eles no documentário sabendo que um pouco depois das filmagens ele veio a falecer (com 100 anos!).


Até hoje ela trabalha muito. Ela dá aula, entrevistas, administra todo seu acervo de peças de decoração e roupas raras (muitas vezes doando para museus). Ela não descansa. Ela disse que se parar o corpo adoece.
 
                                                       ****
 
Como pode duas  mulheres de personalidades totalmente diferentes terem tanto em comum. Mas o que ficou mais forte da biografia de ambas é a necessidade e o esforço diário de levantarem da cama e não deixarem se abater pelo corpo já cansado. É preciso deixar a mente ativa, em movimento.
 
Eu acho que o pior da velhice é quando a mente ainda está tão jovem e cheia de projetos e o corpo simplesmente não acompanha. Mas essas mulheres não se deixam render. Coisa mais linda de se ver. Um exemplo de vida para todas nós. Mesmo.

Beijas

Eliana

domingo, março 06, 2016

O Caro que Sai Barato!


Hoje resolvi tirar a poeira do blog porque estava com muuuita saudade e só esperando uma pauta que valesse a pena. E ela acabou surgindo.
Quanto ao título, é isso mesmo que vocês leram ainda que o ditado diga o contrário ( "o barato sai caro"). Já explico.
 
Quando tive um aniversário para ir nesse fim de semana, percebi que estava sem comprar roupa nova desde setembro/2015. Sério. Nunca fui muito consumista (ainda que o meu marido diga o contrário). Depois de ter comprado varias peças novas para curtir as férias, dei uma segurada. Por causa de grana, por escolher gastar com outras coisas, por tentar me virar com um armario já abarrotado... Enfim... Essa coisa do slow fashion me pegou. Depois disso, só comprei roupa de malhar. Só!
Mas estou numa fase bem preguiçosa, sem vaidade e pensei que uma roupinha nova pudesse dar um ânimo.
Fui na Leader do centro do Rio e vi um vestido chemise jeans lindo cujo preço, nem tanto (120 reais!).
Resolvi levar pro provador. Nesse momento, minha irmã me liga: " Tá por onde?". Respondo: "Estou na cabine da Leader e vou experimentar um vestido torcendo para ficar horroroso porque tá muito caro". kkkk
Resultado: Ficou lindo! Merecia alguns ajustes, mas no geral, vi que era um bom investimento. Comprei. Só que depois disso  fui ladeira abaixo e o negocio de gastar tomou proporções desastrosas.kkk Fui na Riachuelo e comprei  sandália, cinto e até brinco!!! Tudo girando em torno do tal vestido. Cheguei em casa com tanta sacola que o Thyago suou frio. kkk
Pois bem. Passada a culpa pós-compulsão, vi que comprei peças caras (a sandália custou acima dos 3 dígitos também!) mas que vou usar até virar pó! Por que? Porque são confortáveis, atemporais e de boa qualidade. Ou seja, um excelente investimento parcelado em suaves prestações até 2.050.
 
Vamos ao visual completo:

Fotinho do Instagram com filtro, mas (JURO!) que é sem photoshop!

 Nunca havia vestido esse modelo Chemise. Ele é fantástico! Ele tem todas as qualidades para ficar bacana em qualquer corpo. O jeans é "encorpado" mas não arma. Isso significa que nada vai ficar marcado ou transparente.
Claro que tem alguns "truques" que eu utilizei para ficar melhor ainda:
 
1) O vestido original era de manga comprida e eu cortei e dobrei. Além de braços à mostra darem uma afinada, eu vou usar muito mais por conta do calor do Rio.
2) Ele tem a vantagem de ter botões somente na parte de cima. Isso evita que botões estufem quando sentamos. Mas mesmo assim, preferi abrir bem o decote e colocar um top. Isso alongou e disfarçou muito o tamanho dos seios.
3) Amarrei o cinto um pouco abaixo da cintura para alongar o tronco.
4) Subi no salto para dar uma torneada nas pernas. Por conta dos peso, é dificil usar salto, mas o salto plataforma (ou anabela) é confortável e dá uma sustentação bacana. 
 
Todos esses "truques" de styling servem para tirar o melhor proveito da peça. Eles brincam com a ilusão de ótica, assim como usamos maquiagem para afinar o rosto, etc... Nenhuma roupa é capaz de modificar um corpo, mas é possível faze-las mostrarem o seu melhor (te amo, Stacy e Clinton!). E para isso, é preciso ter um olhar atento, conhecer bem o próprio corpo e exercitar muito.
 
 Na boa, é difícil afirmar nessa foto que tenho 100 kilos e visto manequim 50, não é mesmo?
 
Valeu ou não valeu gastar dessa vez?
 
Beijas
 
Eliana

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