sábado, junho 13, 2015

Debutando Com Os 2 Pés Esquerdos no Mundo Fashion!

Oi, meninas. Tudo bem com vocês?
 
Nem sei se o que vou escrever aqui deveria  virar post, mas queria compartilhar uma experiência que tive na semana passada. Então senta que lá vem história!
 
Na última terça-feira fui num talkshow no Senac que fiquei sabendo através dos blogs de 2 meninas que acompanho quase que diariamente.
 
 
Fiz a minha inscrição no site e me programei de ir depois do trabalho. Vesti meu kimono que vocês já conhecem (aqui) e fui me achando adequadamente vestida para a ocasião.
Quando cheguei lá, todos estavam aguardando a abertura do auditório. Olha, vou confessar uma coisa pra vocês. Me senti um peixe fora d'agua. A maioria da meninas que estava lá  tinha um estilo especifico de quem faz moda. Digo, turbantes coloridos, cabelos diferentes, roupas esquisitas.. Eu sei que moda tem a ver com transgressão e criatividade, mas parece ser pré-requisito se vestir estranho para se fazer notar no meio. Fica tudo tão forçado... Sei lá...
Enfim, após o desconforto inicial, o auditório foi liberado. Me acomodei bem na frente (sozinha...) e logo em seguida o bate-papo no palco começou.
Olha eu ali sem ninguém sentado nas cadeiras do lado... Humpff..
 
Lá estavam 6 mulheres empreendedoras de moda dividindo conosco as dores e as delicias desta condição. Naquelas poucas horinhas, aprendi muito. A maioria havia migrado de empregos formais para empreender de forma bastante gradativa já que esse mercado é realmente instável. Curioso é que todas estão ganhando menos agora mas quando questionadas, nenhuma gostaria de voltar à antiga condição. Hoje, a paixão as move.
 
As 6 mulheres inspiradoras com carinhas de que fazem o que gostam... 
 
Após o encerramento, a grande maioria foi embora mas percebi que umas poucas pessoas ainda aguardavam para tietar conversar com as convidadas. Mesmo estando sozinha e levemente desconfortável, resolvi ficar e me enturmar. Fiquei no meio de uma das rodas escutando os assuntos assim como quem não quer nada. kkkk   Logo depois resolveram tirar fotos e me pediram para tirar e fui ficando... A essa altura, as únicas convidadas que ainda estavam eram justamente as 2 blogueiras que eu sigo, a Ana Soares do Hoje Vou Assim Off e a Carol Burgo do Small Fashion Diary.
 
Tenho que abrir um parêntese aqui:
Eu sou muito, muito, muito fã do blog da Carol Burgo. Sigo sua história há anos. No seu blog, ela expõe além dos looks, a sua vida pessoal, com todas as suas alegrias e dificuldades. Isso de alguma forma cria uma conexão muito forte com a sua leitora. Parece idiota falar ( e é!), mas sofri junto quando ela perdeu o emprego, quando sentia falta da mãe. Fiquei feliz quando ela largou tudo para criar a própria marca.  Na verdade, todas as leitoras seguem a vida dela como uma novela real e essa exposição toda nos faz sentir amigas intimas dela, mesmo que ela nem saiba que a gente existe. É muito louco isso.
 
Voltando aos fatos, fiquei por lá e acabei encontrando uma oportunidade para me apresentar à Ana Soares. Fiz algumas perguntas sobre o mercado, escutei alguns conselhos. Quando vi, estávamos travando uma conversa animada e comecei a me sentir fazendo também parte daquele meio (graças à simpatia e a acessibilidade dela). Que figura gente boa, daquelas que dá vontade de tomar um chopp e rir a noite toda, sabe?
 
Também tietei a Ana pedindo para tirar uma selfie! Não resisti.
 
Mas eu queria muito falar com a Carol Burgo só que ela estava numa conversa paralela com uma outra menina. Quando achei uma brecha, fui lá. Só que eu fiz vergonha... :-(
Pelo fato de ser "muito-muito-muito-fã", agi como uma completa retardada. Me apresentei atropelando as palavras e falei as seguintes frases com mais empolgação do que deveria: " Carol, eu sou muito-muito-muito sua fã! Eu sei TUDO sobre a sua vida!". Cara... Ela fez uma expressão de medo, riu meio nervosa e agradeceu! kkk
Agora vocês me expliquem que nível de retardo mental faz com que uma criatura de quase 40 anos aja dessa maneira tão constrangedora?!?
"Eliana, a garota é só uma blogueira. Ela não ganhou o premio Nobel da Paz!" - disse meu lado racional.
Só que na minha mente fantasiosa, quando eu me apresentasse a ela, nós conversaríamos, e ela perceberia toda minha inteligência, genialidade e humor e nos tornaríamos melhores amigas de infância... Só que na realidade eu gaguejei, não falei lé-com-cré e provoquei um pequeno pânico na pobre coitada. Aff.

 
Depois dessa, achei que era hora de catar o resto da minha dignidade e ir embora de fininho me giletando pelos 5 quarteirões seguintes.
 
Já em casa, resolvi esquecer esse pequeno "incidente" e me fixar no que aprendi com todas aquelas mulheres e tirei uma conclusão comum. Viver de moda não tem nada de glamour. Tem ralação, tem acerto-e-erro, tem (muita) persistência, tal qual o tiozinho dono da loja de ferragens, por exemplo. A diferença (e a beleza) da coisa está em poder através deste trabalho, criar beleza, autoestima, consciência corporal, consumo consciente, entre tantas outras coisas bacanas. Sabem o que eu acho? A moda carrega um estigma de futilidade que é muito injusto. Além de movimentar bilhões de dólares, gerar tanto emprego, criar novas tecnologias, é através dela que comunicamos a imagem que passamos para o mundo  e nos relacionamos melhor com o reflexo do espelho. Olha a importância disso!!!
Essa Carol Burgo já escreveu um texto sobre isso em seu blog, mas eu não vou nem falar mais nada porque daqui a pouco vocês vão achar que essa admiração já tá ficando patológica. E eu juro que eu sou normal, gente! Eu juro!
 
 
Beijas
 
Eliana
 
 

4 comentários:

  1. Oi Amiga!
    Não estive na palesta, mas sei que as coisas que você escreveu são 100% verdade, pois trabalhar com roupas seja em moda ou uniformes (como a loja da minha mãe) é ralação mesmo!
    Tem a parte administrativa que não tem NADA de glamour. E estamos vivendo um momento econômico MUITO difícil! As pessoas estão economizando e roupas vira supérfluo perto das contas do supermercado ou moradia.
    Mas eu deixei a carreira de Analista de Sistemas por acreditar no negócio de confecção da minha mãe.
    Tenho esperanças de crescer como empreendedora e poder ter mais tempo pra mim ou pelo menos administrar o meu tempo... Bom sonhar ainda é de graça kkkkk mas o fato é que viver de moda pode ser muito lucrativo e delicioso também! Parabéns pelo blog e siga seus sonhos! Bj Luciana Xavier

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    1. Oi, amiga! Pois é! A crise afeta mt o mercado de moda! E disputar espaço com as grandes lojas e com as roupas de 1,99 da China é quase uma missão impossivel ne? Mas tenha total convicção que vc mais lá na frente vai ser recompensada por todo seu esforço e dinheiro investido! Gde beijo!

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  2. Eliana sei como é a sensação que descreveu! Hahahahahah! Desculpa, mas eu ri alto aqui com seu post, parece até que já te conheço, e que estou lendo uma postagem ou um comentário de uma amiga próxima!
    Deve ter sido uma experiência incrível! Já eu sou louca pra conhecer a Ana, e quando você disse que ela é uma pessoa acessível, fiquei com mais vontade ainda de conhecê - la.
    Bjoks e se quiser conhecer o meu blog, ficarei feliz em recebe-la!

    Vida Doida... E Cheia de Curvas!

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    1. Oi Mel! Que bom q vc gostou do post. Fui escrevendo assim mesmo, sem parar!kkk Foi constrangedor!kkk. Sobre a Ana, vc nao tem noção do qto ela é gente como a gente! No final ela tirou o salto, botou uma sapatilha e gritou: pessoal to indo pro metro! Quem quer ir no bonde da Tijuca? Kkkk Uma fofa. E agora ela vai ser professora no curso de consultoria de estilo la no Senac! Queria mt fazer por causa dela mas nao é bem nessa area q eu quero entrar nao! Ja passei no teu blog! Adorei! Bjs

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