sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Seguir regras ou não? Livro: VISTA QUEM VOCÊ É!

Volta e meia, a gente lê nas revistas de moda algumas regrinhas do tipo: baixinha não pode  usar saia longa, gorda não deve usar branco, perna grossa e calça estampada não combinam, etc... Ainda tem aquela famosa tabela de corpo tipo pera, uva, maça e salada mista...kkkk   Chato isso, né? Por outro lado, existem modelos e blogueiras lindas usando tudo que é dito como proibido e montando cada visual mais incrível que o outro.
Sempre preferi a teoria do caos e nunca fui de seguir muito essas tais regras. Sempre contei com a sorte  o que o espelho me dizia no dia. Se olhava e gostava do que via, ok. Só nunca me arrisquei muito. Isso tem muito do estado de espírito no dia. Ou com vocês nunca aconteceu de botarem um vestido e ficarem ótimas e noutro dia, o mesmo vestido ficar um horror? Normal, né? #aloka


Tudo caminhava dentro da minha zona de conforto até comprar o livro “Vista quem você é” das meninas Oficina de Estilo. Elas são consultoras de estilo e o livro segue como uma conversa entre amigas. Você saboreia cada capítulo e vai descobrindo a partir dos exercícios propostos, como cada uma pode construir a sua própria  imagem de forma que espelhe com eficiência a sua personalidade, sua rotina, seu corpo e seu bolso. É incrível! Com isso, mandei minha teoria de caos embora.  No momento em que conhecemos melhor o que funciona e o que não funciona na gente, ganhamos tempo diante do espelho,  economizamos grana porque passamos a comprar melhor, nos arriscamos com peças diferentes  e passamos a imagem que realmente queremos transmitir ao mundo. Então, a coisa de ter regras não é tão ruim assim. A diferença é que essas tais regras são criadas por você e para você e podem ser mudadas quando  sentir que aquele estilo pensado já não serve mais para o seu momento de vida.


Sendo assim, quero dividir com vocês um exercício proposto no livro: "O ESTUDO DA SILHUETA".

Confesso que é o capítulo mais complexo do livro e por isso, maior e mais detalhado. Mas para resumir, as autoras defendem a teoria de que quando temos a clareza da nossa silhueta,  podemos neutralizar as partes que não curtimos muito desviando  os olhares para a partes que nos deixam confiantes a partir de alguns truques de ilusão de ótica. Sabe quando nos maquiamos e usamos alguns truques que afinam o rosto, realçam o olhar ou os lábios? É a mesma coisa, só que com roupas. Incrível, né?

Vamos ao meu caso:

Estatura: grande.
Traços: arredondados e fortes.
Formas: tenho formas mais retas apesar de estar gordinha.
Peso visual: Tronco.

 Explico: peso visual é a área que chama mais atenção e que dá visualmente a sensação de peso. Elas explicam que geralmente é a parte do corpo que engordamos com mais facilidade.  Como vocês podem observar na foto ao lado, eu tenho medidas muito semelhantes de ombro, cintura e quadril (alô, Bob  Esponja..kkk) e ainda por cima, eu tenho as pernas mais compridas que o meu tronco. Confesso que me olhando no espelho, não tive a mesma clareza do que analisando as minhas fotos. Recomendo se fotografarem sempre...
A partir destas descobertas, o que posso  ressaltar e/ou desviar a atenção?
Eu acredito que minha silhueta ficará mais harmoniosa se eu puder ganhar mais cintura, diminuir o volume do meu tronco e deixa-lo mais comprido. Como bônus, quero valorizar meu colo.Vejam bem que não é para parecer mais magra ou mais alta. Vocês percebem que o negócio é mais complexo que isso, certo?

Pois bem. Diante dessas metas, o livro dá várias dicas de como posso chegar ao meu objetivo.Todos os artifícios podem e devem ser usados para conseguirmos criar ilusões de silhuetas mais harmônicas: cores, texturas (brilhosas, felpudas, lisas, bordadas, etc...), estampas (contrastantes, espaçadas, listras, etc...), acessórios (bolsas, sapatos, bijou, etc...) e modelagens. Diante desse mundo de opções, nada fica proibido. Eu posso usar absolutamente tudo que eu quiser contanto que eu saiba como usa-las. Vou tentar a partir de agora, postar os meus looks explicando como tentei aplicar as benditas sugestões.

Depois de ler o livro, percebo que a aplicação destas dicas é um exercício constante. Confesso que não é muito fácil quando partimos para a prática. Principalmente porque o resultado final não só leva em conta a silhueta, mas também a  identidade visual/ estilo que se quer criar. Tenho grandes chances de errar, mas quem não erra?!?

Aí você pensa: “Ah, minha vida é muito corrida e não vou ter tempo para pensar nisso”. Eu sei que não tá fácil para ninguém, mas acredito que se você dedicar um final de semana para se estudar com carinho e  analisar o seu guarda-roupa, você vai  ganhar  tempo pela manhã ao se arrumar, vai se desfazer de uma porção de tralha que você comprou e nunca usou e, acima de tudo, vai passar uma imagem que condiz com a sua personalidade e com o ambiente que frequenta e, acima de tudo, vai gostar do que olha diante do espelho. É muito benefício, gente! É bom demais dedicarmos um tempo só pra cuidarmos com carinho de nós mesmas. Se quer dar uma animada, chame uma amiga para ajudar. Pode ser muito divertido.
Claro que as vezes vamos nos apaixonar por peças que não nos favorecem em absolutamente nada e mesmo assim, vamos nos sentir pra caraca. Mas aí estamos falando de um caso de amor. E amor não se explica, não se racionaliza e nem vive de regras. A gente só ama e ponto.

Espero que  tenham gostado da minha tentativa atrapalhada de explicar a proposta do livro. Meu processo ainda não terminou (aliás, nunca termina) e espero poder descobri-lo junto com vocês.

Beijas,

Eliana

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